quinta-feira, 25 de agosto de 2011

É ilusão.


E quando você virou a esquina, fiquei me perguntando se um dia nos veriamos de novo, para tomar um café, fiquei imaginando se você ia tirar o aparelho e se suas espinhas iam sumir, fiquei ali, parada, olhando pro vazio daquela rua, querendo que você aparecesse de novo e me convidasse pra ir na tua casa, assistir um filme, jogar vídeo game, mesmo que demorasse, sei lá, uns 10 anos para isso acontecer.
Só que depois de um tempo percebi que o que eu queria era burrice, eu não podia esperar 10 anos pra te abraçar de novo, porque eu estaria abraçando o estranho que você se tornou na minha ausência, estaria abraçando alguém que não seria mais meu, que não dormiria mais na minha cama, nem tomaria todo o meu toddy de manhã e isso seria idiota da minha parte.
Foi por isso que corri atrás de você, naqueles mesmo instante, por que esperar? Se eu posso sentar e tomar um café com você hoje mesmo, se eu posso dormir com você sempre que quiser, por que esperar se eu posso te amar?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A dor é minha.


Oi, não chora, por favor, não deixa essas coisas te tirarem o foco, fica firme, fica bem! Nunca foi tão difícil, eu sei, mas você sempre foi forte, então continua, tá? Continua até encontrar a felicidade, ou a estabilidade, que seja, mas continua.
Eu deixo você deitar no meu ombro, eu deixo você me ligar de madrugada, eu deixo você descontar a raiva em mim, mas não chora, não faz isso com você, não faz isso comigo.
Se quiser eu imploro, se quiser eu ajoelho, mas se quiser também eu vou embora, só não derrama nenhuma lagrima, para de regar a dor, para de matar a sede da tristeza com suas gotas, salgadas e amargas gotas, quem sabe assim elas não morrem? Quem sabe assim você não vive.