Ele estava em um banco, com os cotovelos apoiados no balcão do bar. Ela abriu a porta, era pequena, mas sempre fez ele sentir coisas enormes.
domingo, 6 de novembro de 2011
Quem é você?
Ele estava em um banco, com os cotovelos apoiados no balcão do bar. Ela abriu a porta, era pequena, mas sempre fez ele sentir coisas enormes.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
É ilusão.
E quando você virou a esquina, fiquei me perguntando se um dia nos veriamos de novo, para tomar um café, fiquei imaginando se você ia tirar o aparelho e se suas espinhas iam sumir, fiquei ali, parada, olhando pro vazio daquela rua, querendo que você aparecesse de novo e me convidasse pra ir na tua casa, assistir um filme, jogar vídeo game, mesmo que demorasse, sei lá, uns 10 anos para isso acontecer.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
A dor é minha.
Oi, não chora, por favor, não deixa essas coisas te tirarem o foco, fica firme, fica bem! Nunca foi tão difícil, eu sei, mas você sempre foi forte, então continua, tá? Continua até encontrar a felicidade, ou a estabilidade, que seja, mas continua.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Um toque, dois toques. Alô!
terça-feira, 21 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ari
Não gosto de fazer ninguém querer riscar o seu passado. (Nando Reis)
Você me fez querer riscar muitas e muitas paginas do meu passado, me fez querer apagar boa parte daquilo tudo que vivi, fiquei tonta procurando uma borracha que fosse eficaz, mas não me aparecia nenhuma, sai na chuva pra ela borrar a tinta que usei pra escrever 'pra sempre', mas nem a chuva fez sair de mim a marca que você deixou quando me fez promessas tão doces. E hoje pude perceber, não era preciso tanto, era só virar a pagina.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ultimo.
Senti saudades de escrever pra você, então resolvi deixar a emoção e as lembranças me dominarem pra te fazer uma ultima carta, mas por que a ultima? Simplesmente porque nós não somos mais, não somos mais amantes, nem amigos, não somos mais namorados, nem colegas de classe somos, então não vejo mais porque continuar a te escrever. Eu penso muito em você ainda, não é com aquela frequencia enlouquecedora, porque agora estou muito ocupada tentando viver bem, mas penso sim, toda vez que passo em frente ao muro em que ficavamos encostados nos beijando, ou quando tomo sorvete com cauda de chocolate e lembro que iamos sempre na mesma sorveteria, fazer o mesmo pedido etalvez seja só eu que me lembre dessas coisas, mas mesmo assim gosto de te manter meio vivo aqui.
Não vou mentir pra você, tiveram outras pessoas sim, até cheguei a pensar que era paixão, mas não durou nada e eu sempre acabava lamentando por não ter seu colo pra chorar, eu sei que você está bem, te vi de longe um dia, faz meses na verdade e eu pude perceber como está bem, mudado, acho que é a falta do aparelho e eu senti uma vontade de estar perto de você, mas não podia, não depois de tudo, afinal é errado largar todo o esforço que me manteve longe de você e correr pros seus braços só porque eu ainda sinto meu corpo queimar quando te vejo, mesmo que de longe.
Acabei de me lembrar que nunca te disse adeus, não de verdade, então aqui vai: Adeus, boa sorte na faculdade, boa sorte com a suas namoradas, boa sorte com a vida e cuidado que ela pode ser muito traiçoeira e guarde a minha ultima carta como recordação, não quero morrer pra sempre na sua memoria. Eu não vou dizer que te amo, porque estaria mentindo, mas ainda te sinto dentro do meu coração
terça-feira, 31 de maio de 2011
Oi, a sala está vazia sem você, não existem mais sapatos jogados no chão, nem aquele perfume forte que me deixa embriagada, não existe mais sua voz rouca me assustando as duas da manhã e a sala está vazia sem você porque eu não me atrevo mais a deitar no nosso sofá, nem sou tão ousada a ponto de ligar a televisão e desde que você foi embora nem musica eu ouço mais, filmes? Nem sei mais qual o sabor de ir ao cinema, nem sei mais como preencher as horas que sobraram na minha agenda e que antes eram destinadas "ao meu amor", falando em "ao meu amor" faz tanto tempo que não chegam cartas que começam assim, tanto tempo, desde a nossa ultima briga eeu todos os dias dos namorados fico esperando, esperando as flores, esperando que você chegue de mansinho. Oi, a sala está tão vazia e não é só ela não, meu coração também está, então o que voce está esperando pra vir trazer presença?
quinta-feira, 26 de maio de 2011
.
Quantas historias começaram no fake? Quantos amores nasceram no fake? Muitas historias, muitos amores.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
ei.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Três.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Desde sempre.
"[...] Assim como tudo na vida, amores e amigos vêm e vão e, fico aqui perguntando baixinho, quem sou eu então pra decidir que os meus não deveriam ir? Não adianta mais prometer que será pra sempre. Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos. Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha maquiagem."
Selvagem.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Final feliz.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Números romanos.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Be.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
E ninguém cala!
Sou daqueles que explode ao ver, tua estrela surgir.
domingo, 17 de abril de 2011
Descansar, descansar.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Aperta.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Modificou.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Cantar.
Presa entre as estações de um metrô qualquer, desejava poder sentar ao lado dele, ao menos uma vez, ouvir sua voz de perto, não cantando, como sempre, pedir pra ele ensinar a ela como tocar guitarra, dizer que sempre que tocava violão pensava nele.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Azul-marinho
sábado, 9 de abril de 2011
Paralelepípedo
É sempre amor, mesmo que acabe, com ela aonde quer que esteja. (Bidê ou balde)
E Paula chutou o paralelepípedo antes de se render e se sentar no meio-fio da calçada. As malas empilhadas ao lado e o coração entulhado por dentro, ela tinha vontade de ser digerida, mas antes mesmo de ser devorada, já se sentia cuspida.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Ver.
Fruto
E sua camisa estava amassada e seus cachos bagunçados e o boné te deixava parecendo um qualquer e suas costas estavam curvadas, seu sorriso era amarelo, nos dentes, no formato.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Café quente.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Moscovitz.
Descreva Alguém que conhece:
Doutor.
Eu precisei gritar seu nome algumas vezes pra você me ouvir e quando você virou e me olhou com aquele sorriso de gente decente, eu me encolhi por dentro, por saber que era tudo educação e me perguntaram o que mais eu podia querer, você me tratou bem e eu respondi que não queria aquilo que sua mãe te ensinou, eu queria aquilo que a vida te ensinou.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Bichinhos de jardim.
domingo, 27 de março de 2011
Coxas, joelhos, fins.
sábado, 26 de março de 2011
Figuras, motivos.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Chama.
Enfim, sol.
Tu, tu, tu, tu.
Me ligou, só pra dizer que me amava e desejar boa noite, talvez pra não perder o costume, apesar de saber que nada pode ser como antes, eu atendi e vou continuar atendendo, até o dia que você cansar de fingir que se importa comigo e enfim, poder ir encher a cara, fumar e beber, enquanto joga truco.
sábado, 19 de março de 2011
Troco os pronomes.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Ao menos.
Quem é de verdade nesse teatro da vida? Não, nem eu, me finjo de louca pra não ter que abraçar o mundo, fecho meus olhos e fim, fim temporário ao sentimento, porque sentir dói demais. Quem vai te surpreender quando você tiver conhecido todas as esferas da vida? Não, nem eu vou me dar ao trabalho de me fazer lúcida pra cuidar de você, prefiro ficar quieta, abraçada aos meus proprios joelhos, porque viver dói demais. Quem vai com você até o outro lado da avenida? Não sei, nem eu sou tão boazinha pra ajudar os velhinhos a atravessarem, porque fingir dói demais.
Sente-se tudo.
Existem coisas que não se sufocam por muito tempo, por isso quando menos se espera tudo está vindo a tona, emoções, ilusões, o que se pensa na verdade, no oculto e qual o preço a se pagar por tudo? Tudo, exatamente esse o preço, recomeçar tudo, de um novo modo.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Saudade do meu passado, não tenho*
De certa forma tudo sumiu, por alguns dias, dei sorte de ter um feriado pela frente pra pensar depois da nossa briga, foi melhor pra mim poder ficar longe, pra decidir que não dá mais pra fingir que você passou, sendo que ainda está por perto, decidir que não vou mais escrever sobre você. O que estou fazendo? Escrevendo, sim, sobre você, mas considere como uma despedida, sem adeus, lágrimas, abraços, sem você nem saber que essa despedida existe, mas uma despedida.
Amado da minha alma. *
No dia em que achei Deus, encontrei a paz e ao mesmo tempo percebi que de certa maneira não haveria mais paz para mim. Descobri que a paz interior só se conquista com o sacrifício da paz exterior. Era preciso fazer alguma coisa pelos outros. O mundo está cheio de sofrimento, de gritos de socorro. Que tinha eu feito até então para diminuir esse sofrimento, para atender esses apelos? Eu via a meu redor pessoas aflitas que para se salvarem esperavam apenas uma mão que as apoiasse, nada mais que isso. E Deus me dera duas mãos!